
Ela estava arrumando as coisas. Um monte de coisas. Porque arrumar coisas muitas vezes parece ser o ato mais importante do mundo, quando na verdade não é. Roupas em um lugar, papéis em outro, toda uma atmosfera de organização.
Ele gritou lá de fora: ' Vem cá! Tem algo importante aqui fora, que você precisa ver...'
Quase que ela não ia. Detestava interromper trabalhos, deixando-os pela metade. Mas foi.
Quase que ela não ia. Detestava interromper trabalhos, deixando-os pela metade. Mas foi.
Ele era uma pessoa que merecia esse esforço.
Quando lá fora chegou, ele a abraçou, e disse, simples assim: 'Olha o céu... Quanta infinidade. Que pureza. Que maravilha. Dá pra entender tudo, ou apenas deixar de querer entender, só porque há um bom céu com estrelas.'
E ela entendeu.
Para meu pai.
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