sábado, 21 de novembro de 2009

Sobre o despir de alma.

pois bem, que as coisas não cheguem na hora certa, porque estas desavisadas da hora são as que me remetem maior fascínio. e curiosidade. e vontade de bem-viver, do intenso pulsar de quem não avisou quando ia chegar, nem avisará quando imaginar sair. paixão.

o não saber me comove, o surgir da bem aventurada surpresa me obriga a me despir, porque me envolve. me despir da forma mais serena e bela e vívida: não daquela que fala do exibir, mas sim da verdade alheia, da carne fria e sincera, ou quente e bondosa. daquela que fala de saudade, de sonho, do que não é dito a ninguém. da fantasia, essa tão respeitada. que diz algo sobre o desassossego da alma, e também da fluidez de tudo que é formosura.

se despir.... se despir de alma é para poucos.

Um comentário:

  1. Se despir da opinião dos outros, da caretice, do bom-senso e até da roupa mesmo, também podem ser a melhor coisa do mundo. Dispa-se pelas palavras e seja bem-vinda à blogosfera... Esse mundão virtual é seu. Beijos

    ResponderExcluir