domingo, 2 de maio de 2010

Era um criar de asas.


O que havia de tão especial naqueles tempos?

Era um não sei o que de certeza, um não sei por onde de euforia, uma coisa toda de leveza leve.

Era uma estrela, uma lua, um sol, uma chuva, uma cachoeira, um banho de mar completo.

Era uma vida toda. Toda bem inteira. Era um criar de asas.

Era de um voar diário. Voar alto, voar longe, voar com vento por entre dedos e cabelos.

Era de uma inteireza...

Era inteiro.




Para Marina, e para mim.

2 comentários:

  1. As asas, desse tempo, ainda estão aqui. Podem até não ser usadas com a mesma frequência diária, mas continuam intensas, alcançando voos maiores e inimagináveis. Elas fazem voar de qualquer lugar e a qualquer tempo. O bom disso tudo é saber que não batem sozinhas. Voo duplo é mais seguro e divertido.

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