segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Simples.

Não. Nada nunca foi tão simples. Olhava aquelas pessoas sorrindo com seus companheiros, e pensava como aquela mágica era possível. 'Como eles conseguiam?' 'Como é que conseguem se olhar assim, apesar da rotina, e dor, e cansaço?' 'O que fazem com o desejo que brota dentro do peito, quando é direcionado a outro belo ser?' 'O que fazem com a vontade de ir embora?' 'O que fazem quando querem desistir no meio do caminho, quando o encanto acaba, quando querem correr mas não podem, e precisam esperar o momento ideal?' 'Para onde vão todos aqueles sonhos juvenis?' ...

Deus do céu, nada nunca foi tão simples. Não pode ser. Não há como calar ideias questionadoras. Não há como entender que o risco é que faz a relação, que nada exibe uma perfeita segurança. Que o que flui não tem complicação.

Ah, o que flui não tem complicação... Não tem confusão. Não fica a água e pão. Não é pensado, é sentido. Não há complica a ação. Há simplifica a ação.

Então, pode ser simples?

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