quarta-feira, 20 de julho de 2011

É como se perder de Deus, e eu não quero.

É como se perder. Pelo meio do caminho, pelo caminho todo, pelo todo do caminho, pelo caminho do meio.


É como não ser quem se é.


É como se desconhecer.


É como olheira marcada. Rosto meu, rosto teu.


É como não ver todos eles.


É como acordar de sobressalto, como perder as forças das pernas, como respirar profundo, com o ar teimosamente a não participar.


É como embaralhar ideias de baralho. Como ser duas mentes em uma só. Como ter labirintos frente aos olhos. Como se ter mãos severas ditando o correto.





É como se perder de Deus, e eu não quero.

2 comentários:

  1. Viver é ser perder e se achar e se perder de novo. Ainda bem há atalhos e saídas de emergência por aí.
    lindo é o seu carinho e ponto.

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