sábado, 1 de maio de 2010

Solitária.


Ela estava sozinha. Solitária.
Perdida no emaranhado de estar perto de si mesma.
Entre tantas verdades, sensações, lembranças, histórias, medos, ânsias, fomes, febres.
Ela estava só, perto do selvagem coração da vida.



Foto tirada por mim, na Estação Lisboa Oriente, Portugal.
Passageira desconhecida. E sozinha.

2 comentários:

  1. Esse seu texto me fez lembrar uma carta que Hélio Pellegrino enviou a Fernando Sabino:
    "O homem, quando jovem, é só, apesar de suas
    múltiplas experiências. Ele pretende, nessa época, conformar a realidade com suas mãos, servindo-se dela, pois acredita que, ganhando o mundo, conseguirá ganhar a si próprio...".

    Ai, ai... Doce ilusão.

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