A bolha de vidro é quente como o útero. Aconchegante como a infância feliz. Bela como a fé perfeita.
Só não funciona direito: aprisiona. Nem lembra a vida de verdade.
Não se faz do exercício do devorar. Apenas observa, fria e defensivamente.
É vazia.
Toda bolha, seja de vidro, ou de qualquer coisa pronta, segue a natureza do não se encher.
Aí está sua beleza e sua maldição. Proteção.
A graça pode estar no risco de sair da Cavern... ops, da bolha.
ResponderExcluirPor isso que só sou amiga por interesse: a inteligência dos queridos é pré-requisito. :)
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